Avaliação de Processamento Auditivo


A Avaliação de Processamento Auditivo, conhecida como PAC, é um exame realizado em cabina ou sala acústica, com a utilização de fones de ouvido, o qual o paciente irá realizar diversos testes de escuta desfavorável para testar as habilidades auditivas: fechamento auditivo (escuta com o estímulo verbal distorcido), estímulo verbal com escuta competitiva ou figura-fundo para sons verbais, figura fundo para sons não-verbais), ordenação e resolução temporal (estimulo de sons não-verbais apresentados em diferentes espaços de tempo).




A via auditiva é responsável pelas habilidades auditivas, um conjunto de processos que vão desde a localização sonora a interpretação das informações auditivas mais refinadas como, por exemplo, os aspectos supraseguimentais da fala. Essas habilidades são de extrema importância, pois sem elas seriamos incapazes de interpretar, aprender, memorizar e ter atenção aos sons do nosso dia-a-dia.




O Distúrbio do processamento auditivo (DPA(C)) afeta as vias auditivas centrais, ou seja, as áreas posteriores ao nervo auditivo. É uma avaliação para saber como escuta e não o quanto escuta.




Estas alterações só podem ser diagnosticadas mediante a realização do exame de Avaliação Processamento Auditivo. Mas saber a quantidade de audição é essencial para o PAC, por isso orientamos que a audiometria seja realizada no mesmo dia da avaliação de PAC. Desta forma vamos garantir que não há obstrução, secreção ou perda auditiva que possam afetar o desempenho da criança no exame.




Durante o exame, são apresentados testes auditivos de escuta difícil que avaliam como escutamos através de respostas comportamentais, além de observar habilidades como localização sonora, atenção seletiva e processamento temporal.




Dificuldade de ouvir em ambientes ruidosos, aumentar o volume vocal e da televisão mesmo com a audição normal, são queixas frequentes no DPA(C). Essas queixas podem estar associadas com desatenção, dificuldade de memória, trocas na fala, leitura e escrita, baixo rendimento escolar, dificuldades de aprendizagem, TDAH, dislexia etc.




Diferentemente da perda auditiva que é tratada com o uso de prótese auditiva, a alteração do processamento auditivo conta com a total ajuda da plasticidade neural para se restabelecer. O objetivo é treinar o cérebro para que ela consiga desempenhar melhor as habilidades auditivas.




As crianças de 4 a 12 anos são o público mais afetado, por estarem em fase de aprendizado, alfabetização, desenvolvimento e maturação da via auditiva, e ainda apresentarem otite de repetição. Após os 12 anos, as queixas passam a ser mais especificas como, não entender o que foi dito, trocar ou adivinhas palavras pelo contexto, dificuldade de interpretação e elaboração de textos, dificuldade de aprender uma nova língua ou exercer função de maior exigência no ambiente escolar ou no trabalho.




A avaliação é realizada em crianças a partir dos 5 anos na Clínica Imong, em São Paulo. Atendimento por plano de saúde e particular com possibilidade de reembolso do seu convênio.




A partir do resultado do exame, é possível realizar um tratamento terapêutico eficiente, com base na reabilitação das habilidades alteradas.

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