Atraso no Desenvolvimento da Linguagem


Desde o nascimento, somos capazes de nos comunicar. O olhar, a expressão facial e os gestos são responsáveis pela comunicação pré-linguística. É através dessa troca comunicativa que o bebê aprende o código linguístico. Estudos mostram que o bebê sai da fase pré-linguística, na qual vocaliza apenas fonemas sem palavras, até 11 meses. Após esse período, a criança deve começar a falar palavras isoladas.


Podemos considerar o atraso de linguagem quando a criança não atinge o desenvolvimento dentro do esperado para a idade. Por exemplo: aos 11 meses o bebê já é capaz de falar “mama”, “papa”, “dada” e aos 18 meses o vocabulário já apresenta em torno de 40 palavras com algumas associadas como “dá papa”


Aos dois anos, a criança já combina duas ou três palavras e aos dois anos e meio espera-se frases maiores e com sentido como: “mamã vai papá”. Apenas aos três anos espera-se uso de artigos, plurais e preposições. Aos quatro anos, a criança já deve formular frases completas com interrogação, negação e usar tempo verbal do passado e futuro.


Porque acontece o atraso de linguagem?


O fator mais comum para atraso no desenvolvimento da linguagem sem outra doença associada é a falta de estimulação, que pode acontecer por diversos fatores, entre eles perda auditiva neurossensorial e infecção de ouvido recorrente.


O fato da criança não ouvir corretamente faz com que ela tenha dificuldade em aprender a falar. Fatores associados à falta de atenção também podem influenciar.


Muito aspectos contribuem para o bom desenvolvimento da linguagem. Entre eles, a amamentação assim como a alimentação com diferentes texturas e consistências adequadas para a idade contribuem para desenvolver a musculatura orofacial de forma a possibilitar a produção da fala, evitando o posicionamento incorreto de língua ou hipotonia, que levariam a trocas de fonemas por exemplo.


Por outro lado, a falta de audição normal pode interferir neste desenvolvimento. Provocada por infecções de ouvido ou outras patologias, muitas vezes a criança tem uma perda auditiva mínima que passa despercebida pela família, por não provocar muita dificuldade.


Mas mesmo uma perda auditiva leve pode influenciar na aprendizagem de fala e linguagem. O motivo é que ao ouvir menos receberá menos informações e muitas deles com distorções. E como aprendemos a falar com aquilo a que somos expostos e ouvimos, perceber os fonemas corretamente pode ser difícil nestes casos.


Se você tem dúvida se seu filho apresenta desenvolvimento de linguagem dentro do esperado não deixe de procurar um fonoaudiólogo em São Paulo para esclarecer suas dúvidas e avalia-lo.

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