Perda auditiva x Envelhecimento do processamento auditivo: entenda a diferença
Qual a diferença entre Perda auditiva e Envelhecimento do processamento auditivo?
A ‘surdez’ está sempre relacionada à perda auditiva? O aparelho (prótese auditiva) é a solução para todos que sentem dificuldade para ouvir? Entenda a diferença entre perda auditiva e o envelhecimento do processamento auditivo.
De acordo com o senso comum, envelhecer significa aumentar a quantidade de anos vividos, certo?
Mas paralelamente à evolução cronológica há os fenômenos biológicos que podem afetar a saúde das pessoas a partir da chamada terceira idade.
Como assim?
Estudos demonstram que o ouvido humano atinge a maturidade em torno dos 20 anos e, a partir daí, começa a envelhecer. Ao longo do tempo, alguns processos naturais somados aos hábitos das pessoas contribuem para a falha de algumas funções deste órgão tão importante para a comunicação e a interação social:
- A perda de células sensoriais,
- A degeneração neurológica,
- A alta exposição a ruídos,
- Os hábitos prejudiciais à saúde como o fumo, o uso excessivo de álcool, a má alimentação, entre outros.
Por isso, só a partir dos 50 ou 60 anos, a maioria das pessoas passa a ouvir com mais dificuldade, mas segundo especialistas 10% da população já começa a apresentar sintomas a partir dos 40 anos.
Todavia, o envelhecimento do processamento auditivo não necessariamente implica em perda de audição.
Desta forma, quando há alteração no processamento auditivo, apenas usar aparelho não é suficiente. Por outro lado existem casos que o limiar do paciente é normal e basta um simples treinamento auditivo para melhorar o desempenho comunicativo. É preciso treinar o processamento auditivo, por meio de terapias fonoaudiológicas. Muitos idosos costumam dizer que ouvem que as pessoas estão falando com eles, mas não conseguem entender o que está sendo dito.
Os problemas desencadeados pelo envelhecimento do ouvido podem ser de ordem periférica (perda auditiva), ou de ordem central (desordens de processamento auditivo). Quando afetam o idoso, essas complicações acabam por gerar falhas de comunicação, dificuldades de adaptação social, profissional e familiar, podendo levar ao isolamento.
Por este motivo, é muito importante consultar um fonoaudiólogo ao menor sinal de dificuldade para escutar. Isto porque o especialista irá realizar o diagnóstico correto do problema, por meio de exames como audiometria e avaliação do processamento auditivo, de modo que ele possa indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.
Está cada vez mais fácil marcar consultas com profissionais de fonoaudiologia São Paulo.